A Desnecessidade Do Saber Jurídico
Recebi via WhatsApp texto
bastante interessante e muito atual, infelizmente.
O texto abaixo não é de
minha autoria, por isso as aspas. A fonte será citada ao final.
Sua leitura é
imprescindível.
“Nos últimos meses tenho
pesquisado por mera curiosidade por onde trilha a ADVOCACIA”.
“Com as corporações, os
'currais de advogados' (escritórios com 80 advogados pagando por produtividade,
constatei advogados ganhando por mês R$1.500,00), não existe mais a MENOR
PREOCUPAÇÃO COM O SABER JURÍDICO”.
“E todos, absolutamente todos
já estão sendo substituídos por softwares. ‘LinkedIn’ e outros sites para ‘executivos’,
advogados estão se apresentando com as seguintes qualidades: inovador social,
inteligência de organização corporativa, administrador legal, integralizador de
setores, revisão de produtividade e outros”.
“Não é Keysianismo,
Taylorismo, Fordismo na advocacia”.
“É a desconfiguração de
uma das mais poéticas profissões da humanidade”.
“Vai-se longe o saber
jurídico”.
“Não vi ninguém exaltar a
sua atualização em Processo Civil, Direito Civil e outras”.
“Me vi por lá, Mestre em
Direitos Sociais e Políticas Públicas – UNISC no Rio Grande do Sul, Doutorando
em Ciências Jurídicas em Lisboa, pesquisador em Políticas Públicas pela USP, Pós-Graduado
em Direito do Trabalho, Pós-Graduado em Filosofia Política, Graduado em
Filosofia, Pesquisador em Direitos Constitucionais Contemporâneos pela UNISC,
publiquei Livros, escritório com 26 anos de experiência.
“Não vi nenhum ‘like’.
Por teste, acrescentei algumas habilidades que realmente possuo por estudo, ‘análise
de discurso’, ‘inovador de estratégias’, ‘inteligência de sistemas’, ‘coordenador
de setores’. Estas últimas, sempre as considerei habilidades secundárias e
decorrentes do exercício da advocacia”.
“Quando comecei advogar,
utilizávamos as inesquecíveis máquinas de datilografar. Ainda tenho todas, com
todo ciúme possível”.
“Sentia-me privilegiado,
existiam amigos que só faziam peças processuais à mão, para depois sua
secretária transcrever na datilografia. Ora, me sentia o máximo, já raciocinava
fotografando”.
“Veja onde estamos,
sejamos sinceros, com hercúleo esforço não conseguimos mais, raras exceções,
convencer o alunato a comprar livros e estudarem”.
“Outro dia vi um ex-aluno
afirmar que está muito bem na advocacia, pois é quarterizado pelo jurídico de
um ‘Banco’ e faz as defesas no Procon a 20 reais cada, ao final do mês,
percebia 5 mil reais’.
“Professor, dizia ele, eu
era motorista de táxi, hoje sou advogado”.
“Invariavelmente, sento
na Praça Humberto Castelo Branco, defronte à sede da Justiça Federal, após as
audiências, sozinho, com fito de desopilar e ver as pessoas apressadas, observo
uma a uma, e sempre ‘nasce uma crônica’. Dia desses fiquei a imaginar, as
palestras em Lisboa, em Paris, em Londres, em Madri. Esse intercâmbio de
ideias, essa incursão nas mais íntimas interligações das fontes do Direito,
nada mais vale?”.
“Ajude-me a compreender,
devo doravante, comprar um software por 100 mil dólares, contratar técnicos em
TI e adaptar-me a ausência do estudo em Ciências Jurídicas?”.
“É isso?”.
“Estamos vivendo um
momento histórico, da desnecessidade do saber individual?”.
“Ajude-me amigo”.
Percebam, por fineza, a
grandeza do texto.
A fonte é uma conversa
virtual pelo App WhatsApp com o colega Advogado Dr. Cristiano Pinto, quando me
encaminhou o texto, que por dedução é de autoria do advogado Kennedy Reial Linhares
ao também advogado Allemand, citado apenas assim. Contudo, acredito que na
parte: “Não é Keysianismo, Taylorismo, Fordismo na advocacia.” A oração deve
ser pontuada com interrogação.
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